Estudo realizdo com 45 voluntários pela Universidade de Miami, com idades entre 18 a 50 anos, não identificou alteração na contagem de espermatozoides após a vacinação contra a Covid-19.
As vacinas em questão, são as desenvolvidas pelas farmacêuticas Pfizer/BioNTech e Moderna, que tem aprovação emergencial da agência regulatória norte-americana.
“Como as vacinas contêm o mRNA [código genético] e não o vírus vivo, é improvável que a vacina afete os parâmetros do esperma”, escreveram os cientistas.
Os pesquisadores identificaram uma melhora na qualidade do gameta masculino após a vacinação, mas acreditam que essa alteração esteja ligada à abstinência de sexo prevista no protocolo do estudo, já que todos se comprometerem a não praticarem relações sexuais por uma semana.
Todos os participantes foram examinados visando diagnosticar quaisquer problemas de fertilidade antes e depois do processo de vacinação. Foram recolhidas amostras do esperma antes da 1ª dose da vacina e 70 dias depois da 2ª.
“Antes e depois de 2 doses de uma vacina de mRNA Covid-19, não houve diminuições significativas em qualquer parâmetro de esperma nesta pequena coorte [conjunto] de homens saudáveis”, diz o estudo.
Apesar dos resultados animadores, o estudo trata apenas do impacto da vacina nos espermatozoides. Há um outro estudo, publicado no início de 2021, que relatou o risco do vírus
Embora a vacina não tenha tido impacto sobre os espermatozoides masculinos, o vírus em si pode sim ser prejudicial à fertilidade, segundo outro estudo publicado em janeiro deste ano. Você pode ver mais detalhes sobre o estudo aqui.
Pesquisadores compararam esperma de homens saudáveis com os que pacientes que tiveram Covid-19. Segundo o artigo, a concentração, mobilidade e forma de seus espermatozoides foram afetadas negativamente pelo vírus.
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