Popular nos últimas anos, a palavra “Alexa” vem causando problemas para crianças que tem o mesmo nome da assistente virtual da Amazon. As informações são da BBC Brasil.
A palavra comumente usada para ativar a assistente, que incorpora os aparelhos da linha Echo, é mais comum do que se imagina. Cerca de 4 mil pessoas com menos de 25 anos tem o nome, no Reino Unido.
No Brasil, informações do IBGE apontam que há 1.493 pessoas com esse nome, o que o coloca na posição 6.282º no ranking de popularidade.
Alguns pais chegaram a mudar o nome das filhas por causa das piadas relacionadas ao nome e dizem que isso é “implacável” para as crianças. As pessoas gritam “Alexa” e um comando em seguida.
Lauren Johnson, de Massachusetts, EUA, iniciou uma campanha chamada Alexa is a Human (Alexa é uma humana). “Minha filha Alexa está com 9 anos agora. A coisa toda é um passo além das provocações e intimidações ‘normais’. É o apagamento de identidade. A palavra Alexa se tornou sinônimo de serva ou escrava. Ela dá às pessoas a licença para tratá-las com o nome Alexa de maneira subserviente”, disse.
Lauren acrescentou que, para crianças mais velhas, muitas das piadas envolvendo o nome podem ser de natureza sexual. Eles pedem que a Amazon mude a palavra de ativação padrão para seus dispositivos para um nome não humano.
A Amazon diz que está “entristecida” com esses relatos, e que palavras alternativas para chamar a assistente virtual estão disponíveis.
“Como alternativa ao Alexa, também oferecemos várias outras palavras de alerta que os clientes podem escolher, incluindo Echo, Computer e Amazon. Valorizamos o feedback dos clientes e, como em tudo o que fazemos, continuaremos procurando maneiras para oferecer a eles mais opções nesta área.” disse a companhia.
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