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Manuscrito de Einstein alcança R$ 74 mi em leilão

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Um documento escrito à mão que ajudou a mudar a compreensão do Universo foi vendido em 23 de novembro pelas casas de leilão Christie’s e Aguttes, em Paris, por € 11,6 milhões (cerca de R$ 74 milhões), desconsiderando os impostos.

Esse é o valor mais alto atingido por um documento científico. O manuscrito de 54 páginas foi redigido entre junho de 1913 e o início de 1914 pelo físico alemão Albert Einstein (1879-1955) e pelo engenheiro ítalo-suíço Michele Besso (1873-1955), amigos desde a graduação na Escola Politécnica Federal em Zurique, Suíça.

Com 26 páginas escritas por Einstein e 25 por Besso, além de três com grafia de ambos, o documento tenta explicar anomalias na órbita do planeta Mercúrio usando versões iniciais de equações que mais tarde o físico utilizaria para demonstrar a sua teoria da relatividade geral em 1915.

A teoria explica a gravidade como sendo consequência da deformação que corpos causam no espaço-tempo, e não como uma força de atração a distância entre os corpos, como proposto por Isaac Newton no século XVII.

O documento, conhecido como manuscrito Einstein-Besso, é um dos dois que chegaram aos dias atuais detalhando a gênese da teoria da relatividade geral – o outro está na Universidade Hebraica de Jerusalém, em Israel.

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