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Agência dos EUA avalia que Covid-19 pode ter surgido em laboratório

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O Departamento de Energia dos Estados Unidos mudou recentemente seu posicionamento em relação à origem da pandemia de Covid-19. Um relatório de inteligência confidencial foi fornecido à Casa Branca e aos principais membros do Congresso, indicando que o vírus pode ter se espalhado a partir de um vazamento acidental em um laboratório de Wuhan, na China.

Até então, o Departamento de Energia tinha dúvidas sobre a origem do vírus, mas a atualização do relatório mostra que a agência agora acredita que um acidente em um laboratório chinês é a causa mais provável da pandemia. Essa posição agora é compartilhada pelo Departamento Federal de Investigação (FBI), enquanto outras quatro agências e um painel nacional de inteligência acreditam que o vírus é o resultado de uma transmissão natural. Duas outras agências permanecem indecisas.

A comunidade de inteligência dos EUA é composta por 18 agências, incluindo escritórios nos departamentos de Energia, Estado e Tesouro. Oito dessas agências participaram da revisão das origens da Covid-19 em conjunto com o Conselho Nacional de Inteligência.

Embora a conclusão do Departamento de Energia seja relevante, uma vez que a agência possui conhecimento científico considerável e supervisiona uma rede de laboratórios nacionais dos EUA, o relatório confidencial foi elaborado com “baixa confiança”. O FBI, que havia chegado à mesma conclusão anteriormente, tem “confiança moderada” na visão de que o vírus pode ter vazado do laboratório chinês.

Os telegramas do Departamento de Estado dos EUA escritos em 2018 e documentos internos chineses mostram que havia preocupações persistentes sobre os procedimentos de biossegurança da China, que foram citados pelos defensores da hipótese de vazamento de laboratório. O SARS-CoV-2 circulou pela primeira vez em Wuhan, na China, até novembro de 2019, de acordo com o relatório de inteligência dos EUA de 2021.

As autoridades dos EUA não divulgaram detalhes sobre as novas informações que levaram o Departamento de Energia a mudar de posição, mas afirmam que o FBI e o Departamento de Energia chegaram a suas conclusões por diferentes razões. Apesar das análises divergentes, a atualização reafirma o consenso de que a pandemia não foi resultado de um programa chinês de armas biológicas.

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