Cientistas da Universidade de Warwick, no Reino Unido, estão desenvolvendo o primeiro adesivo de testosterona projetado para melhorar a função sexual em mulheres. Com ensaios clínicos planejados para o segundo semetre de 2023, o adesivo tem como objetivo tratar os sintomas da menopausa, como baixa libido e redução do entusiasmo pela vida.
A empresa Medherant, fundada pelo professor David Haddleton da Universidade de Warwick, captou quase 3 milhões de euros (aproximadamente R$ 21 milhões) para desenvolver o adesivo de testosterona. O objetivo é conseguir aprovação para uso médico, caso os testes sejam bem-sucedidos.
Caso os testes sejam bem-sucedidos, esse adesivo seria o único substituto da testosterona disponível no mercado global e seria lançado inicialmente no Reino Unido. Atualmente, há patches de terapia de reposição hormonal (TRH) para estrogênio e progesterona, no entanto, ainda não existe um adesivo específico para fornecer testosterona às mulheres que estão passando pela menopausa.
Embora estudos mostrem que a testosterona possa melhorar a função sexual em grupos específicos de mulheres, os dados sobre segurança e eficácia são limitados e a terapia com testosterona não é um tratamento comum para a disfunção sexual. Ainda assim, a testosterona é um hormônio essencial para mulheres e sua produção diminui após a menopausa.
O adesivo de testosterona tem como objetivo preencher essa lacuna no mercado de produtos para menopausa, fornecendo um tratamento específico que possa ser amplamente disponibilizado.
Com a crescente demanda por tratamentos eficazes e seguros para a disfunção sexual em mulheres, este adesivo de testosterona representa um passo importante no desenvolvimento de soluções mais adequadas e específicas para essa população.
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