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Estudo revela alta taxa de deficiência de vitamina D em cidades brasileiras

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Um estudo recente realizado por pesquisadores da Universidade Federal do Paraná, em parceria com as universidades federais do Espírito Santo e do Amazonas, apontou que a deficiência de vitamina D é um problema crescente no Brasil, mesmo em épocas com maior incidência solar. O estudo, que coletou amostras de sangue de 1.004 moradores das cidades de Salvador, São Paulo e Curitiba entre dezembro de 2020 e março de 2021, mostrou que 15% dos participantes apresentaram deficiência de vitamina D, enquanto 50% tinham insuficiência, mesmo no verão.

Os níveis de vitamina D abaixo do recomendado podem afetar o crescimento, a imunidade, os músculos, o coração e o sistema nervoso central. Mesmo que algumas pessoas tomem sol com frequência, a concentração dessa vitamina no sangue pode estar abaixo dos níveis adequados. De acordo com o estudo, taxas abaixo de 20 nanogramas por mililitro (ng/mL) caracterizam deficiência e abaixo de 30 ng/mL insuficiência.

Outro estudo, realizado pelas universidades federais do Espírito Santo e do Amazonas, avaliou a variação dos níveis de vitamina D ao longo do ano em 559 crianças e adolescentes de Serra, no Espírito Santo, entre julho de 2018 e dezembro de 2020. A metade dos participantes apresentou deficiência ou insuficiência de vitamina D, mesmo durante o verão.

Para manter os níveis adequados de vitamina D, é importante tomar sol diariamente, de preferência no período da manhã ou no final da tarde. Além disso, alimentos como salmão, sardinha e leite fortificado podem ajudar a aumentar os níveis dessa vitamina no organismo.

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