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Bíblia de 1,1 mil anos se torna manuscrito mais caro do mundo, vendida por R$ 190 milhões

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Em um leilão ocorrido na última quarta-feira (17) em Nova York, Estados Unidos, a Bíblia mais antiga e completa do mundo, conhecida como Codex Sassoon, foi arrematada por Alfred Moses, ex-diplomata americano, por US$ 38 milhões (cerca de R$ 190 milhões). Com 1,1 mil anos de idade, o manuscrito tornou-se o mais caro do mundo, superando o recorde anterior de venda, detido pelo Livro de Mórmon, leiloado por US$ 35 milhões.

O Codex Sassoon é um dos dois únicos manuscritos que contêm todos os 24 livros da Bíblia hebraica, também conhecida como Tanakh. O termo “Tanakh” é um acrônimo que faz referência às três partes do texto bíblico hebraico: a Torah (Lei), Nevi’im (Profetas) e Ketuvim (Escritos).

O manuscrito recebeu seu nome em 1929, quando foi comprado por David Solomon Sassoon, um conhecido colecionador de manuscritos judaicos, por 350 libras esterlinas. Apesar de sua notável integridade, o Codex Sassoon está faltando apenas 12 páginas.

O manuscrito ficou desaparecido por mais de 500 anos após a destruição da sinagoga de Markada, localizada na atual Síria e conhecida como um importante centro de estudos religiosos judaicos na Idade Média.

O recorde anterior de venda era detido pelo Livro de Mórmon, uma das principais escrituras sagradas do movimento religioso dos Santos dos Últimos Dias, mais conhecido como mormonismo. Esse manuscriton contém os relatos de profetas que teriam vivido na América durante a antiguidade, segundo a fé mórmon.

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