Quase seis meses após o fim da política de tolerância zero à COVID-19, a China está enfrentando uma nova onda da doença, com previsão de até 65 milhões de casos semanais. Segundo dados do governo chinês, a variante XBB da Ômicron é a principal responsável pelo ressurgimento do vírus no país.
O início da nova onda foi registrado em abril, mas, ao contrário da resposta anteriormente rigorosa que incluía quarentenas severas e testes em massa, o governo chinês tem adotado uma postura mais moderada diante do atual surto.
Estima-se que o pico de 40 milhões de infecções semanais será alcançado ainda no final deste mês, conforme as projeções divulgadas. Com este cenário, a China enfrenta o desafio de controlar a disseminação do vírus, ao mesmo tempo em que busca minimizar os impactos socioeconômicos das medidas de restrição.