A fabricante Biofire anunciou uma inovação no mercado de armas: uma “arma inteligente” que só dispara após identificar o atirador. A pistola 9 mm, que deve chegar ao mercado dos EUA em 2024, só pode ser destravada após a identidade do usuário ser confirmada por reconhecimento facial ou impressão digital.
A verificação facial é realizada por um sensor infravermelho localizado na traseira da arma, enquanto a impressão digital é analisada por um leitor no cabo. A empresa garante que a arma não se conecta à internet, eliminando o risco de controle remoto.
No primeiro lote, as armas foram vendidas por US$ 1.899 cada. A partir do segundo lote, o preço cai para US$ 1.499. Em comparação, a LodeStar Works planeja vender sua versão de arma inteligente por US$ 895, enquanto a SmartGunz anunciou um preço de US$ 2.195. Até o momento, nenhuma dessas armas está disponível ao público.
A tecnologia da Biofire permite que os sensores identifiquem o usuário mesmo usando luvas ou máscara, embora os detalhes de como isso funciona não tenham sido divulgados. A arma é automaticamente bloqueada ao deixar as mãos de um usuário autorizado. Além disso, o atirador pode autorizar outras pessoas a usar a arma através do Smart Dock, um dispositivo onde a biometria é cadastrada. Todos os dados são armazenados na própria arma, garantindo a privacidade do usuário.
Outras fabricantes, como LodeStar Works e SmartGunz, também estão desenvolvendo produtos semelhantes, usando leitores de digitais e aplicativos de celular ou anéis para destravar a arma.
Bruno Langeani, gerente do Instituto Sou da Paz, vê potencial na tecnologia, especialmente para usuários domésticos com crianças ou adolescentes. Ele destaca que, embora a tecnologia possa reduzir o risco de acesso não autorizado, não impede a violência praticada pelo proprietário da arma.
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