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NASA adia pouso de astronautas na Lua para 2026

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A NASA anunciou atrasos significativos em seu programa Artemis, originalmente planejado para reviver as missões tripuladas à Lua com a missão Artemis III em 2025, agora reagendada para não antes de setembro de 2026. Este adiamento marca uma mudança notável nos planos iniciais da agência de pousar humanos no polo sul lunar pela primeira vez desde o programa Apollo. A principal razão para o atraso é atribuída aos desafios no desenvolvimento do sistema Starship pela SpaceX, que enfrentou problemas, incluindo duas explosões em testes em 2023.

Jessica Jensen, vice-presidente de operações e integração de clientes da SpaceX, ressaltou a complexidade do projeto Starship, que exige pelo menos 10 voos de reabastecimento para alcançar a Lua. “Precisamos ser realistas sobre o progresso de nossa nave estelar, a transferência de propelente e a necessidade de vários pousos”, disse ela. Além disso, a NASA enfrenta desafios no desenvolvimento de trajes espaciais, cruciais para as atividades dos astronautas na superfície lunar. Jim Free, Administrador Associado da NASA, enfatizou a importância de uma abordagem realista diante desses desafios técnicos.

Outros atrasos incluem a missão Artemis II, inicialmente planejada para levar uma tripulação de quatro pessoas para orbitar a Lua em setembro de 2025, agora adiada devido a problemas com a cápsula Orion, como o escudo térmico e os sistemas de suporte à vida. Amit Kshatriya, administrador associado adjunto do programa Moon to Mars da NASA, destacou a necessidade de resolver esses problemas para assegurar a segurança da tripulação. A missão Artemis IV, com objetivo de enviar astronautas para a estação espacial Gateway, que orbitará a Lua, permanece programada para 2028.

Apesar desses contratempos, o programa Artemis é essencial para estabelecer uma presença humana permanente na Lua, especialmente diante das ambições lunares de nações como a China, que planeja enviar astronautas à superfície lunar até o final da década. A NASA também enfrenta desafios no programa de exploração lunar robótica CLPS, como ilustrado pelo recente fracasso do lander Peregrine da Astrobotic, ressaltando os riscos e dificuldades da exploração espacial.

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