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Telescópio capta ‘Mão de Deus’ apontando para galáxia distante

Telescópio no Chile captura a "Mão de Deus" – uma formação nebulosa que parece estender sua "mão" em direção a uma galáxia distante.

Fabio Rocca by Fabio Rocca
14/05/2024
in ESPAÇO
Foto: CTIO/NOIRLab/DOE/NSF/AURA

Foto: CTIO/NOIRLab/DOE/NSF/AURA

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Um fenômeno espacial raro, conhecido como “Mão de Deus”, foi capturado pela Dark Energy Camera, instalada no telescópio Víctor M. Blanco, no Observatório Interamericano de Cerro Tololo, no Chile. A imagem revela um glóbulo cometário na constelação de Puppis, distante 1.300 anos-luz da Terra, estendendo-se em direção a uma galáxia espiral distante, a ESO 257-19, que está a mais de 100 milhões de anos-luz.

Os glóbulos cometários, uma forma específica de nebulosa escura, são conhecidos por suas densas cabeças de gás e poeira e caudas longas que lembram cometas. Diferentemente dos cometas do nosso sistema solar, esses glóbulos são imensas nuvens de material interstelar. A “Mão de Deus”, ou CG 4, é uma das muitas estruturas semelhantes espalhadas pela Via Láctea, sendo uma das mais impressionantes devido à sua clara forma que se assemelha a uma mão estendida.

Esta não é a primeira vez que astrônomos observam glóbulos cometários, mas a capacidade de capturar tais imagens com detalhes requintados deve-se ao uso de filtros especiais na câmera, que detectam o brilho vermelho emitido pelo hidrogênio ionizado. Este brilho é um indicativo de que o hidrogênio na região foi energizado por radiação de estrelas quentes próximas.

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Além de ser um espetáculo visual, a existência de glóbulos cometários como o CG 4 é de grande interesse científico. Eles são considerados berçários estelares, potencialmente dando origem a novas estrelas. Segundo os cientistas, o CG 4 já contém material suficiente para formar várias estrelas do tamanho do nosso Sol, embora a radiação estelar também esteja gradualmente dissipando a cabeça do glóbulo.

Este fenômeno é mais prevalente na Nebulosa de Gum, onde se acredita que restos de uma explosão estelar formaram muitos desses glóbulos. A orientação das caudas dos glóbulos, apontando para longe do centro da nebulosa, é uma pista de suas origens turbulentas, potencialmente moldadas pela força de explosões supernovas ou pela intensa radiação de estrelas massivas.

Embora a distância colossal entre a “Mão de Deus” e a galáxia espiral ESO 257-19 signifique que eles não estão realmente interagindo, a coincidência visual fornece uma cena espetacular, destacando a vastidão e a beleza do universo que ainda estamos explorando.

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Foto: Mike Selby & Mark Hanson
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