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Jornal universitário apaga textos de estudante escritos por IA

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O jornal The State Press, publicação digital conduzida por estudantes da Universidade do Estado do Arizona (ASU), nos Estados Unidos, apagou de seu site 24 textos após constatar que eles foram ao menos parcialmente produzidos com a ajuda de softwares de inteligência artificial generativa, o que é proibido.

Os textos retirados incluíam nove artigos sobre a cena artística da universidade, dois editoriais e 13 seções semanais de horóscopo. “O jornal tem uma política de tolerância zero para o uso de inteligência artificial generativa para qualquer conteúdo publicado”, informou o conselho editorial do jornal, em um comunicado. A aluna que assinava os trabalhos foi desligada dos quadros da publicação. Embora sua identidade não tenha sido divulgada, os textos retirados estão associados a postagens em uma conta no X, o antigo Twitter, mantido por uma aluna que ingressou na ASU no ano passado e se apresenta como “aspirante a jornalista de meio ambiente”. Seu perfil no site do corpo discente da universidade não existe mais.

O jornal, que é uma organização estudantil, tem uma postura em relação ao uso da inteligência artificial que contrasta com a da administração da universidade: no ano passado, a ASU assinou um acordo com a OpenAI, empresa que criou o ChatGPT, para difundir as tecnologias de empresa nos processos internos da instituição – e também em suas salas de aula.

Este texto foi originalmente publicado por Pesquisa FAPESP de acordo com a licença Creative Commons CC-BY-NC-ND. Leia o original aqui.

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