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NASA envia sonda para investigar condições de vida em lua de Júpiter

Fabio Rocca by Fabio Rocca
14/10/2024
in ESPAÇO
Um foguete SpaceX Falcon Heavy carregando a nave espacial Europa Clipper da NASA decola do Complexo de Lançamento 39A no Centro Espacial Kennedy da NASA na Flórida, 14 de outubro de 2024. Após o lançamento, a nave espacial planeja voar por Marte em fevereiro de 2025, depois retornar à Terra em dezembro de 2026, usando a gravidade de cada planeta para aumentar sua velocidade. Com a ajuda dessas "assistências gravitacionais", a Europa Clipper atingirá a velocidade necessária para chegar a Júpiter em abril de 2030.
(Crédito: NASA/Kim Shiflett)

Um foguete SpaceX Falcon Heavy carregando a nave espacial Europa Clipper da NASA decola do Complexo de Lançamento 39A no Centro Espacial Kennedy da NASA na Flórida, 14 de outubro de 2024. Após o lançamento, a nave espacial planeja voar por Marte em fevereiro de 2025, depois retornar à Terra em dezembro de 2026, usando a gravidade de cada planeta para aumentar sua velocidade. Com a ajuda dessas "assistências gravitacionais", a Europa Clipper atingirá a velocidade necessária para chegar a Júpiter em abril de 2030. (Crédito: NASA/Kim Shiflett)

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A NASA lançou a sonda Europa Clipper, que iniciou sua longa viagem rumo a Júpiter para estudar a lua Europa, onde há indícios de um vasto oceano subterrâneo que pode abrigar condições favoráveis à vida. O lançamento ocorreu às 12h06 (horário de Brasília) de segunda-feira, a bordo de um foguete SpaceX Falcon Heavy, partindo do Centro Espacial Kennedy, na Flórida.

A Europa Clipper é a maior espaçonave já construída pela NASA para uma missão interplanetária e a primeira dedicada a estudar um mundo oceânico além da Terra. A nave percorrerá 2,9 bilhões de quilômetros até chegar a Júpiter em abril de 2030, onde realizará 49 sobrevoos próximos a Europa, passando a apenas 25 quilômetros da superfície gelada da lua.

Segundo o administrador da NASA, Bill Nelson, a missão representa um passo crucial na busca por vida fora da Terra. “Ao explorar o desconhecido, a Europa Clipper nos ajudará a entender melhor se há potencial para a existência de vida não só no nosso sistema solar, mas em outros planetas e luas”, declarou Nelson.

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A missão principal da sonda é investigar se as condições em Europa podem sustentar formas de vida. Com base em dados da missão Galileo, da década de 1990, cientistas acreditam que, sob a espessa camada de gelo da lua, existe um oceano salgado que contém mais água do que todos os oceanos da Terra juntos. Há também evidências de compostos orgânicos e fontes de energia que podem ser essenciais para a vida.

Após o lançamento, a espaçonave se separou do foguete com sucesso e estabeleceu comunicação com a equipe da missão na Terra cerca de uma hora depois, confirmando que está em boas condições. Nicky Fox, administradora associada da Diretoria de Missões Científicas da NASA, destacou a importância da missão: “A Europa Clipper trará descobertas científicas que vão além do que já conhecemos sobre Júpiter, seguindo o legado de outras missões como Juno, Galileo e Voyager.”

A espaçonave está equipada com nove instrumentos científicos de alta precisão, incluindo radar para penetrar a camada de gelo e câmeras para investigar a superfície e o interior de Europa. A missão irá monitorar a composição do oceano, a interação do gelo com a água abaixo e a geologia da lua. Além disso, o veículo é alimentado pelos maiores painéis solares já utilizados em uma missão interplanetária pela NASA.

O projeto da Europa Clipper envolveu mais de 4.000 pessoas e foi desenvolvido em parceria entre o Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da NASA, o Laboratório de Física Aplicada da Universidade Johns Hopkins e outros centros da NASA. A missão foi aprovada em 2015 e sua contribuição para o estudo de mundos habitáveis poderá redefinir nosso entendimento sobre onde a vida pode existir no cosmos.

A sonda começará suas primeiras observações científicas detalhadas em 2031, abrindo caminho para uma nova era de exploração espacial.

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