Tecno Insider
Tecno Insider
No Result
View All Result
Tecno Insider
Home ESPAÇO

Estudo da NASA revela sinais de lua vulcânica fora do Sistema Solar

Fabio Rocca by Fabio Rocca
17/10/2024
in ESPAÇO
Novas evidências sugerem que uma "exolua" vulcânica coberta de lava é responsável pela criação de uma enorme nuvem de sódio perto de WASP-49 b. (Crédito da imagem: NASA/JPL-Caltech)

Novas evidências sugerem que uma "exolua" vulcânica coberta de lava é responsável pela criação de uma enorme nuvem de sódio perto de WASP-49 b. (Crédito da imagem: NASA/JPL-Caltech)

FacebookTwitterWhatsApp

Cientistas da NASA descobriram novos indícios de uma possível “exolua” vulcânica orbitando o exoplaneta WASP-49 b, localizado a 635 anos-luz da Terra. A lua alienígena, se confirmada, pode estar coberta de lava e gerando uma gigantesca nuvem de sódio ao redor do planeta, revelando um cenário extremo fora do Sistema Solar.

WASP-49 b, descoberto em 2012, é um gigante gasoso com massa três vezes menor que a de Júpiter. Ele orbita sua estrela em apenas 2,8 dias, com temperaturas que chegam a 1.100°C. Em 2017, os cientistas identificaram uma enorme nuvem de sódio em torno do planeta, um fenômeno incomum que não poderia ser explicado apenas pela presença do exoplaneta e de sua estrela.

Um estudo recente, publicado em 30 de setembro no The Astrophysical Journal Letters, sugere que essa nuvem pode ser originada por uma exolua vulcânica, semelhante à lua Io, de Júpiter, que emite plumas gigantes de sódio e enxofre devido à intensa atividade geológica.

LEIA MAIS

Módulo Odysseus pousa na Lua e grava Terra como exoplaneta

NASA descobre planeta potencialmente habitável a 40 anos-luz de distância

Telescópio James Webb mede a temperatura de exoplaneta rochoso

Astrônomos detectam planeta rochoso em zona habitável

Sinais da exolua

A pesquisa mostrou que cerca de 100 mil quilos de sódio estão sendo liberados na nuvem a cada segundo, volume muito maior do que o planeta e sua estrela poderiam gerar sozinhos. A trajetória da nuvem também aponta para uma origem externa: ela se move em uma direção contrária àquela que seria esperada se fizesse parte da atmosfera do exoplaneta.

Segundo Apurva Oza, autor do estudo e ex-cientista do JPL (Laboratório de Propulsão a Jato), “essas evidências indicam que um corpo independente — possivelmente uma exolua — é o responsável pela nuvem de sódio.”

Rosaly Lopes, coautora da pesquisa e geóloga planetária da NASA, destacou a semelhança com a lua Io: “Sabemos que uma exolua vulcânica é possível, graças ao que observamos em nosso próprio Sistema Solar.”

Fim violento para a exolua

Os cientistas acreditam que, se essa lua alienígena for real, ela pode ter o tamanho da nossa Lua e, devido à gravidade intensa do exoplaneta WASP-49 b, acabará sendo destruída. Esse efeito gravitacional provavelmente está comprimindo a lua, intensificando sua atividade vulcânica até o ponto em que ela será pulverizada.

Busca por exoluas continua

Até hoje, nenhuma exolua foi oficialmente confirmada, embora algumas tenham sido detectadas como candidatas em sistemas distantes. Identificar essas luas é um desafio, pois exige observar o momento exato em que elas passam na frente de seus planetas hospedeiros — uma tarefa difícil dada a distância e o tamanho reduzido desses corpos.

Por isso, a busca por exoluas é uma das prioridades do Telescópio Espacial James Webb, que pode ajudar a confirmar a existência desses satélites e ampliar nosso conhecimento sobre sistemas planetários além do Sistema Solar. Com informações de Live Science.

ShareTweetSend
NASA/ESA/CSA/STScI/Tea Temim
ESPAÇO

Novo estudo dispensa existência da energia escura e pode revolucionar Cosmologia

Duas estrelas de nêutrons começam a se fundir no conceito deste artista, lançando jatos de partículas de alta velocidade. Eventos de colisão como este criam explosões curtas de raios gama.
Crédito: Goddard Space Flight Center da NASA/ A. Simonnet, Sonoma State University
ESPAÇO

Explosões de raios gama revelam segredos sobre buracos negros

Exoplaneta
ESPAÇO

Astrobiologia: Vida extraterrestre pode não parecer em nada com a vida na Terra

Ilustração da Terra com um sistema de anéis: estudo de crateras de impacto ao redor do mundo sugere que objeto pode ter sido formado pela desintegração de um asteroide capturado pela gravidade de nosso planeta. Kevin M. Gill, CC BY
ESPAÇO

A Terra pode ter tido anéis como os de Saturno

  • Home
  • Sobre Nós
  • Política Editorial
  • Política de privacidade
  • Fale Conosco

© 2022 Tecno Insider

  • HOME
  • ÚLTIMAS
  • TECNOLOGIA
  • ESPAÇO
  • CIÊNCIA
  • SAÚDE E BEM ESTAR
  • HISTÓRIA E CULTURA
  • AMBIENTE
  • APPS
  • ENTRETENIMENTO
  • PRIVACIDADE
  • CONTATO

© 2022 Tecno Insider

Este site usa cookies. Ao continuar a usar este site, você concorda com o uso de cookies. Visite nossa Política de Privacidade e Cookies.