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Supernova observada há 1.800 anos é fotografada pela 1ª vez

Fabio Rocca by Fabio Rocca
04/03/2023
in ESPAÇO
Primeira supernova registrada

Foto: CTIO/NOIRLab/DOE/NSF/AURA T.A. Rector (University of Alaska Anchorage/NSF’s NOIRLab), J. Miller (Gemini Observatory/NSF’s NOIRLab), M. Zamani & D. de Martin (NSF’s NOIRLab)

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A primeira supernova registrada na história foi observada por astrônomos chineses em 185 d.C.. Agora, cientistas têm observado o anel de detritos que restou da explosão, a mais de 8 mil anos-luz da Terra. O NOIRLab da National Science Foundation (NSF) divulgou essas descobertas na quarta-feira (1º), afirmando que a câmera Dark Energy, produzida pelo Departamento de Energia dos Estados Unidos, captou os restos da supernova.

A câmera Dark Energy, que pertence ao telescópio Víctor M. Blanco de 4 metros, no Observatório Inter-Americano Cerro Tololo, no Chile, é um programa do NOIRLab.

Os restos da supernova, conhecidos como RCW 86, são tudo o que restou de uma estrela anã branca que explodiu há mais de 1,8 mil anos, na direção aproximada de Alpha Centauri, entre as constelações de Circinus e Centaurus. Na época, os chineses a descreveram como uma “estrela convidada”.

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Os resquícios da explosão, cheios de estrelas, mostram gavinhas voando para longe de um ponto central, como os “restos esfarrapados de um balão estourado”, segundo comunicado do NOIRLab.

A supernova, hoje apelidada de SN 185, foi visível a olho nu por cerca de oito meses antes de desaparecer de vista. Embora a ligação entre RCW 86 e a explosão tenha sido estabelecida, por décadas, os astrônomos acreditavam que levaria cerca de 10 mil anos para formar a estrutura como a vemos hoje.

A hipótese de que a explosão seria muito mais antiga veio após medições do tamanho do remanescente de supernova. Em 2006, um estudo revelou que seu tamanho grande era devido a uma velocidade de expansão extremamente alta.

Os pesquisadores descobriram que RCW 86 se expandiu rapidamente quando dados de raios X da região indicaram grandes quantidades de ferro, sinal revelador de um tipo diferente de explosão: uma supernova Tipo Ia, uma das mais brilhantes.

Esse estouro acontece em um sistema estelar binário quando uma anã-branca densa suga o material de sua estrela companheira até o ponto de detonação. Quando a anã engoliu o material da parceira, seus ventos de alta velocidade empurraram o gás e a poeira circundantes para fora, criando a cavidade que observamos hoje.

A cavidade deu espaço para os remanescentes estelares se expandirem rapidamente. Os resultados apontam para uma idade comparativamente jovem da supernova, fortalecendo a ligação entre RCW 86 e a “estrela convidada” de séculos atrás.

Source: Revista Galileu
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