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Asteroide passará a cerca de metade da distância entre a Terra e a Lua

Fabio Rocca by Fabio Rocca
21/03/2023
in ESPAÇO
Imagem ilustrativa (Crédito: Frantisek Krejci/Pixabay)

Imagem ilustrativa (Crédito: Frantisek Krejci/Pixabay)

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No dia 25 de março, um asteroide com aproximadamente 70 metros de diâmetro, tamanho três vezes superior ao que atingiu Chelyabinsk, na Rússia, em 2013, passará pela Terra a metade da distância da lua. O 2023 DZ2, como é chamado, não representa perigo, já que fará uma passagem segura a 28.044 km/h, conforme informações da EarthSky.

Apesar de parecer uma velocidade considerável, o asteroide é tido como lento quando comparado a outras rochas espaciais monitoradas pelos cientistas.

Aqueles que possuírem telescópios de 15 centímetros ou maiores terão a chance de observar o corpo celeste na noite de 24 de março, no hemisfério norte. O Projeto Telescópio Virtual também transmitirá ao vivo o evento às 19:30 EDT do dia 25 (23:30 UTC).

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O asteroide recém-descoberto 2023DZ2 com aproximadamente 70 metros de diâmetro vai fazer sua maior aproximação da Terra em 25 de março de 2023 às 16:52, hora de Brasília, passando a cerca de 173 mil km de distância do nosso planeta, 0.45 vezes a distância entre a Terra e a Lua. pic.twitter.com/q8lxZgRu1X

— Sacani (Space Today) – AKA Gordão Foguetes (@SpaceToday1) March 19, 2023

Descoberto em fevereiro de 2023, no Observatório de La Palma, nas Ilhas Canárias é classificado como um asteroide da classe Apollo. Se o 2023 DZ2 colidisse com nosso planeta, poderia causar danos significativos. O meteoro de Chelyabinsk, em 2013, tinha aproximadamente 18 metros de comprimento, danificou 7.000 edifícios e feriu mais de 1.400 pessoas.

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O 2023 DZ2 ficará a cerca de 173.000 quilômetros da Terra. Há uma chance de 1 em 430 de impacto em 27 de março de 2026, porém, essa probabilidade tende a diminuir conforme mais informações sobre sua trajetória forem coletadas.

Embora o 2023 DZ2 não represente uma ameaça atual, o programa Sentinela da NASA monitora 24 objetos com pequenas chances de atingir nosso planeta no próximo século.

Source: LiveScience
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