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Sony corta 900 vagas no PlayStation após queda nas vendas do PS5

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Em um movimento que está dando o que falar no mundo dos videogames, a Sony anunciou na manhã desta terça-feira (27) a demissão de cerca de 900 funcionários da equipe do PlayStation, representando 8% da sua força de trabalho global. A decisão, conforme explicado por Jim Ryan, presidente-executivo da Sony Interactive Entertainment, é uma resposta direta aos desafios enfrentados pela empresa no mercado, especialmente após a revelação de que as metas de vendas do PlayStation 5 não foram atingidas.

Esta medida drástica vem em um momento em que a Sony, uma das líderes no setor de entretenimento digital, vê-se obrigada a reestruturar suas operações para assegurar o crescimento e o desenvolvimento futuro do negócio. Em um comunicado aos funcionários, Jim Ryan mencionou que após “consideração cuidadosa e muitas discussões de liderança ao longo de vários meses”, tornou-se claro que mudanças eram essenciais.

A notícia das demissões surge dias depois de um relatório desfavorável do site de tecnologia The Verge, que apontou a incapacidade da Sony de cumprir suas metas de vendas para o PS5, resultando em uma perda de cerca de US$ 10 bilhões no valor de suas ações. Analistas do setor já previam uma margem de lucro mais baixa para os próximos anos, em parte devido ao alto custo de produção de jogos exclusivos de grande porte, como “God of War”, “The Last of Us” e “Spider-Man: Miles Morales”.

Esse cenário não é exclusivo da Sony. Em janeiro, a Microsoft, dona do Xbox, também anunciou o desligamento de quase 2 mil trabalhadores de sua área de games, afetando equipes responsáveis por títulos de sucesso como “Call of Duty” e “Candy Crush”. Estas movimentações no setor de tecnologia e entretenimento digital refletem as adaptações necessárias em um mercado cada vez mais competitivo e saturado.

As demissões na Sony e as mudanças estratégicas adotadas pela empresa para enfrentar esses desafios sublinham a volatilidade do setor de videogames e o impacto de fatores externos, como a pandemia e a escassez global de semicondutores, que têm afetado a produção e distribuição do PS5. Além disso, destacam a pressão constante sobre as gigantes dos games para se reinventarem e permanecerem relevantes em um ambiente de rápidas mudanças tecnológicas e de preferências dos consumidores.

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